Vou explicar o processo de criação deste blog e falar umas buzzwords da hora. Pois isso é bom pra SEO por causa das keywords. Peço perdão para quem não é da área de TI, eu me esforcei pra ser o mais didático possível na minha approach, mas algumas coisas vão acabar ficando complicadas de entender.
# MVP
No momento que lancei este blog usei a ideia do mínimo produto viável (MVP). Se você for olhar no repositório do github, vai notar que nem paginação eu fiz. Apenas listei todos os posts na home. Deixei pra implementar isso quando for conveniente, ou seja, quando tiver posts o suficiente para a paginação se fazer necessária. Isso é o MVP: entregar o mais rápido possível algo que tenha valor, que funcione pra alguém. Note aqui meu ênfase na palavra possível: muita gente no mundo corporativo só quer os prós e não os contras de uma abordagem, e quer só a parte de ser rápido. Em termos de código, isso gera bugs.
Exemplos de coisas que deixei de fazer antes de lançar o blog, mas que eventualmente serão implementadas quando eu tiver tempo (ou não):
- previsão de tempo de leitura de cada post
- cabeçalho do site fixo, com animação ao scrollar pra baixo; tipo o cabeçalho dos navegadores de celular
- página com um portfólio de coisas que já fiz
- um CSS melhor pra mídias externas tipo tweets e vídeos do youtube
- comentários nos posts
# Vaporwave
Vaporwave na real é um estilo de música eletrônica, mas tem essas referências visuais que eu acho divertidas: anos 90, windows 95/macintosh, estética grega antiga, caracteres japoneses e colocar cyber no nome das coisas. Como sou péssimo em design me pareceu uma boa ideia pegar uma estética pronta e só aplicar aqui, como p degradê do cabeçalho e o efeito típico de óculos 3D antigos também nas datas.
# Flat file CMS
Ao usar um CMS (content management system - sistema gerenciador de conteúdo) é necessário um servidor e um serviço de banco de dados. Com isso você tem login, usuário, senha e outros paranauês. Além de o custo ser maior. Um CMS baseado em arquivo (flat file) é diferente porque você escreve os arquivos de cada post na sua máquina e só sobe pra pasta de posts do blog. A maioria desses sistemas usam arquivos do tipo Markdown para o conteúdo.
Jekyll é o CMS que eu estou usando. Ele é feito na linguagem ruby, que eu gosto bastante. Além disso, usa o sistema de template html Liquid, do Shopify. Então eu basicamente escrevo arquivos em markdown na pasta de posts do meu repositório no github e, ao dar commit no ramo master do git, já está tudo publicado.
# Server/Hosting
No github existe o github pages, que usa o Jekyll pra publicar sites estáticos de graça. Não é nem obrigatório usar Jekyll, você pode só publicar uma pasta com html/css/javascript que ela fica pública em <username>.github.io Eu até queria usar, mas não tem https e um dos plugins que estou usando pro jekyll estava dando erro. Aí que uma amiga me recomendou o Netlify, de graça também. Quando fiz login e configurei o meu repositório do github ele já entendeu que era jekyll e fez tudo sozinho pra mim. Só tive o trabalho de configurar o domínio. Agora até já arrisquei brincar com configurações mais “avançadas”, mas achei muito bom ter um serviço que não me dê trabalho de cuidar da infraestrutura do site.